janelas
A vida é como uma casinha cheia de janelas. Uma casinha muito grande com muitas janelas de todos os tamanhos e cores. A gente nasce e a primeira janela se abre. Ela é pequena e tem cor de mãe e pai. A gente aprende a andar e mais uma janela se abre. Essa é grande e quase que encosta no chão. Assim, se o bebê inventar de andar em cima, a queda é menor. A gente aprende a falar e uma janela enorme se abre. Essa janela tem vista para o mundo e, todo dia, vai-se até lá, e vê algo que nunca foi visto. E assim crescemos, vendo coisas novas a cada dia e dando nome a elas. Os anos vão passando e as janelas vão ganhando vida. Quando o primeiro dente de leite cai, uma janelinha aparece e fica aberta até a chegada do outro dente. Tem a janela da alegria que faz de tudo para ficar sempre aberta. Tem a janela do amor que é tímida e prefere ter uma cortina a protegendo. Essa cortina é feita de olhares, palavras, de beijos e de abraços. Tem a janela do sono que se fecha por cinco minutinhos sempre quando precisamos acordar cedo. Tem a janela do choro. Por que não? A janela do choro se abre só pela metade. Do lado fechado, ela tenta esconder os olhos inchados e o nariz vermelho; do lado aberto, ela deixa o vento secar as lágrimas e trazer um sorriso. Quando uma janela é fechada com muita força, ela machuca nosso coração. Por isso, ficamos tristes de vez em quando. E quando uma janela é quebrada, um vazio imenso começa a morar dentro de nós. Então, tenha cuidado com as suas janelas e com as janelas de quem você gosta.
beijo torto!
Comentários
Parabéns pelo texto, muito bom!
Beijos
Gosto muito
Parabéns.
Me fez refletir.
Beijo.
Bjo.
del
viento
al
llevar
isabelle
tu
voz
hecha
de
letras
por
dentro...
desde mis--- horas rotas ---
te sigo isabelle , comparto
tu bello blog ,con un fuerte
abrazo.
afectuosamente :
isabellle
jose
ramon...