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Mostrando postagens de abril, 2013

há de se ter um jeito

Fico sozinha na tentativa de esvaziar a mente, busco leituras que acalmam e palavras que abraçam o meu silêncio e orientam. Faço isso com frequência, como uma forma de preencher os vazios que vão surgindo pelos dias. E isso basta, na maioria da vezes. Em outros casos, uma angústia devoradora toma de conta e sai se enlaçando por dentro e dá em choro, em nervoso, em insônia. Um choro também silencioso, sem alarme, que deixa a cara vermelha, o nariz inchado e uma respiração ofegante. Mas passa. Há de passar. Vai embora da mesma forma que surge e não deixa lembranças. E é difícil compartilhar. É difícil pelo fato de não ser fácil fazer alguém acreditar que não se sabe o real, direto e sem dúvidas motivo de tanto desespero contido, tanto ânimo roubado, de tanto choro descontrolado.  Um abraço apertado, alguém que espere o chore passar e um pacote de lenço. Uma amiga que entrega tudo  na mão de deus, segura a minha mão e diz amém com tanta certeza, que tal expressão de espiritualidade