flores de plástico


Não gosto das flores de plástico. São vivas demais, coloridas demais. Embora tenham suas qualidade, não vão me fazer sentir a dor da perda, a necessidade de um cuidado constante. Atualmente, elas são encontradas com facilidade. Muitos as preferem por causa da sua durabilidade, outros pelas suas formas. Não posso negar que há algumas até bem bonitas e que fazer merecer o tempo perdido e andado entre as estantes das lojas.
Entre suas principais características, a principal é a sua praticidade. Essas flores não precisam de água para viver, precisar ser lavadas para tirar a poeira. Não precisam do Sol para se nutrir, precisam dele para mostrar suas cores vibrantes. Entretanto, sou defensora ds flores mortais. Daquelas que nascem, murcham e, por fim, deixam a lembrança. Daquelas que têm vida própria e não avisam quando sua pétalas irão cair. Pétalas que, muitas vezes, são arrancadas para servirem de recordação.
Felizmente, não virou moda dar buquês de flores de plástico. A sua imortalidade deixaria os presenteados menos cuidadosos. As coitadas seriam amassadas, colocadas dentro de sacos e entocadas no canto escurdo do guarda-roupa.

-Isabelle Cristhinne
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O bendito texto das flores que comentei um dia desses. Numa noite de insônia, ao invés de tentar dormir, já que faltavam apenas algumas horas para eu acordar literalmente, inventei de me lembrar dos inúmeros arranjos de plástico que enfeitam a casa dos meus avós. Peguei uma caneta, um pedaço de papel, acendi a luz e escrevi alguns rabiscos preguiçosos que, no final das contas, me renderam um 1º lugar em uma exposição. Mas isso não importa; importa é que, depois de refletir e rever a minha aparente repulsa pelas flores imortais, notei que deveria dar outra chance a elas. Afinal, nesse momento de economia de água e prevenção da dengue, mudar a água parada dos jarros não é lá tão consciente. Se isso aparenta ser muito radical, calma; só tentei argumentar de alguma forma.

Comentários

bozo. disse…
cansei de ler esse texto. :X
mas é muito bom. ^^

beijo maluca.
Vilma disse…
Bacana!!!
Nunca pensei nas flores de plástico assim além delas servirem para juntar poeira hehehehe

e é bom refletir quando a gente está atoa... sai cada coisa hehehe

bjxxx
Eu, Thiago Assis disse…
As flores de plático não vivem, isso já as deixa menos interessantes.
Vejo que, para um 'presente', as de verdade são intocáveis, são sem dúvida a melhor opção em detrimento às de plástico. Estas serviriam para mera decoração, sairiam mais barato e menos trabalhosas nesse caso.
=]


Thiago Assis
www.thiagogaru.blogspot.com
Aline disse…
Olha, eu tb não curto as flores de plástico...por mais bonitas que sejam, a gente sempre percebe com muita facilidade que são artificiais...as mortais como vc diz, são muito mais bonitas...prefiro bem mais! =)

beijinhos

obs: gostei bastante do seu blog! =)
Autora disse…
Bastante interessante. Dois lados, opiniões diferentes.

Bjus!
Marianna disse…
Oi, Oi, tudo bem?? Achei por acaso seu blog e de cara AMEI. Após ler vários de seus post então... cabousse... Já linkei e vou voltar sempre. A maneira como vc expoe suas idéias e pensamentos é bem legal. Gostei mesmo e me identifiquei em várias palavras por aqui.
Parabéns.
Tudo de bom.
Bjinhos.
Anônimo disse…
Que exposicao foi essa? Parabens guria, seu texto é demais. Vc passou pro papel o q eu semrpe pensei mas nao conseguia expressar.

Sempre quis ganhar um premio. Ser o melhor da sala nao era suficiente. hehehe... Essa é minha frustracao. kKk...

Parabens!
Aline disse…
Bom ponto de vista, mas continuo preferindo as flores de plástico mesmo visto que aqui em casa é difícil cuidar de plantas da maneira adequada.
fabiana disse…
O texto é uma graça...
Eu também prefiro as flores de verdade, tenho umas na varanda (minhas amigas), rola um papo todo dia. Engraçado é que esse texto me lembrou de uma flores de plástico do banheiro do primeiro lugar onde eu morei; me lembro pouco de lá, mas as flores são bem vívidas. Vai entender?!
Bjs

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