Inquieta calma
Quando as palavras fogem, levam consigo uma parte de minha inquietação. Começo uma busca incessante, fecho olhos, mas apenas letras desconexas aparecem. Não é falta de motivo para usá-las, é justamente o contrário. Sobrecarrego a matéria-prima concretizante de minhas idéias e recebo em troca estímulos vazios e uma calma, que algumas vezes, chega a ser irritante. Nessas horas, imagino a enorme bagunça que deve estar minha cabeça. Palavras de cabeça para baixo, acentos sem donos, vírgulas sendo confundidas com ponto final. E nesse ambiente inconstante, como a reação de uma ação, sou levada a ficar parada, calada, literalmente, sem pensar em nada de concreto. Passada a saturação de palavras, a desordem, o trabalho árduo dos meus organizadores mentais, chega a lista das idéias. Uma lista simples, sem organização por ordem alfabética ou diária. Dias confusos, angustiantes, no entanto, calmos. É o total aposto dos dias sem compromisso, da repentina vontade ousada de escrever qualquer coisas em qualquer lugar, das idéias desvairadas que se transformam logo em longos textos, da desesperada vontade de ter os olhos do mundo sobre o meu papel escrito.
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Desculpa chapéu! Não esqueci de ti =P
A noite de ontem, foi assim. Mas hoje, o atrevimento já tomou conta de mim. Então, escrevi.
beijo!
Comentários
heauhaeuehauea
;*
E fiquei muito feliz também com a sua visita e o seu comentário...
Está linkada!! =)
Beijos
Tu faz eu gostar mais de papel do q de brigadeiro!
=P
E todo mundo fica assim, eu msm fico quase toda hora
BJU